domingo, 14 de dezembro de 2014

Parabéns Goiaba Rock Festival!! (Inhumas)


Trabalho, correria, stress e tensão. Esse é o nosso dia-a-dia. Como remédio para essa loucura encontrei a alguns anos na música o meu antistress, o meu hobbie. Toco em algumas bandas, de Rock Clássico e Heavy Metal,  e retiro toda essa minha tensão nesses pequenos momentos de ensaios e shows.

Nesse último final de semana (13 e 14/1214) tive a felicidade de tocar com duas bandas que participo no Goiaba Rock Festival. Um evento fantástico realizado na cidade de Inhumas, que já está em sua décima edição, onde participaram quinze bandas, em dois palcos gigantescos instalados na praça no centro da cidade de Inhumas.

Palco Goiaba

Palco Gira Arte



Enquanto uma banda tocava em um dos palcos, no outro a próxima banda se preparava para o show. Além das apresentações a estrutura oferecia vários quiosques com churrasquinhos, pastéis, crepes, empadão goiano e caldos, além de espaço com parque para crianças.




Um evento de extrema qualidade pude extravasar com o bom e puro rock n roll e heavy metal com as minhas bandas:





Simplesmente quero parabenizar a estrutura e a equipe do evento Goiaba Rock Fest por esse momento fantástico que pude participar com esposa e filhos.



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Não Basta ter Métrica, ela Precisa Ser Relevante!!! - Bel Pesce



Em minha última postagem falei rapidamente sobre a necessidade de métrica. Bel Pesce, hoje na CBN fez um comentário didático e bem interessante. "Não basta ter métricas, ela precisa ser relevante".





quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Produtividade do CIO

Uma das coisas que mais me incomoda é a loucura, loucura mesmo, encontrada normalmente dentro dos setores de TI das empresas. Quanto maior a empresa maior é essa loucura, o stress, a correria, os trabalhos noturnos, backlog monstruosos e orçamentos cada vez mais são despesas que sangram as empresas.

TI é apoio. TI também é estratégia. Mas infelizmente os gestores estão perdidos no manancial de tecnologias, tanto hardwares como softwares, com padrões e práticas ditadas pelo mercado que normalmente confundem o gestor além da péssima impressão que as outras áreas da organização tem da unidade de tecnologia. Sempre ouço "A culpa é da TI". 

Como mudar? Como sair desse buraco. Tenho encontrado em minha caminhada gestores que tem conquistado sucessos fantásticos, dignos de grandes CASES. Não raros esses gestores vão para grandes corporações. Passam a participar das estratégias de negócios da empresa e da administração, como principal apoio em aumentar vendas e reduzir custos. 

Como conseguiram?

Na minha humilde observação, a primeira coisa que percebi foi a "Postura". Uma postura onde o Gestor que entende a unidade de TI como apoio e está focado no negócio e na estratégia da empresa. Ele não precisa ser especialista em tecnologia mas ter os recursos ao seu alcance. Tecnologia é importante desde que esteja dentro de um modelo de gestão que se complete, caso contrário, tecnologia e gestão passarão a se a chocar. Quando isso acontece só vemos o modelo de culpar processos, áreas, pessoas e tecnologias. Só vemos culpados.

Para ajudar a melhorar "nossa postura" (também me enquadro, temos que sempre fazer nossa autocrítica para melhoria) como gestor achei esse artigo bem interessante  da revista CIO que compartilho aqui.



Lembro de um caso inusitado de um gestor que foi contratado para uma grande empresa. A situação ocorreu mais ou menos assim: Na primeira semana o CEO o chama e diz: "O meu notebook parou de funcionar, tem como você olhar para mim?". O novo gestor de TI respondeu: "Tem como eu fazer isso não" e indignado retrucou "Você não o gerente de TI". O gestor com calma respondeu "Sim, sou eu mesmo, mas não sei consertar computador, faço gestão". Ainda sem entender o CEO falou "O RH então errou na contratação, como pode um gestor de TI não saber consertar um computador". O novo gestor de TI riu do contexto e calmamente falou "Deixe-me lhe mostrar. Meu salário é X, então vocês me pagam X/176 por hora. Se eu levar 16 horas arrumando seu computador esse será o valor que você está me pagando para consertá-lo. Agora eu faço uma gestão em sua organização que fatura XXX e tenho uma equipe sobre meus cuidados que representa XX% do seu faturamento para manter tudo em pleno funcionamento. Como gestor sugiro chamarmos um técnico de suporte com custo bem menor e assim teremos mais eficiência." Não é preciso comentar mais nada. Essa visão é representa um pouco da postura que me refiro. 

A tecnologia também pode ser um grande aliado quando se sabe usar. O seu ROI pode ser facilmente medido, o que falta para muitos gestores é buscar essa percepção. Existem tecnologias que quebram conceitos e paradigmas. Vale a pena conhecê-las, seja em infraestrutura ou em sistemas. Valide-as antes de implementá-la e deixe de fazer mais do mesmo. Em outro momento quero falar mais sobre isso. Abraços.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O Empreendedorismo Americano - "Entrepreneurship"

(Os textos aqui representam impressões e opiniões minhas. Podem divergir de conceitos e abordagens comuns de mercado)


Talvez uma das impressões mais importantes que tive ao visitar várias empresas nos Estados Unidos, através da Missão Empreendedorismo da AMCHAM, foi realmente sobre o como o americano trata do empreendedorismo, ou como eles dizem Entrepreneurship.

A visão que eu tinha até pouco tempo, e que percebo em vários empresários brasileiros, é que para empreender ele precisa ter uma ideia de uma solução ainda não explorada por ninguém, que poderá lhe render muito dinheiro, muito sucesso e muitas alegrias. E sem muita delonga o empreendedor brasileiro inicia-se os trabalhos. Não demora muito o seu empreendimento não sai como desejado e falha.

Conforme a pesquisa do SEBRAE-SP, 27% das empresas paulistas fecham no primeiro ano e 58% em 5 anos. (veja Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas). Um índice que certamente aumenta para outras regiões do Brasil onde o mercado possui profissionais menos qualificados. 

Quando de minha visita aos Estados Unidos, nosso grupo teve oportunidade de se reunir com vários profissionais de grandes empresas, instituições de ensino e pequisa, além encubadoras. E em todas percebi o quanto era natural a questão do Entrepreneurship ecosystem. Esse ecossistema nada mais é da observância necessária dos elementos que a compõe, como indivíduos, empresas, geografia, organizações, instituições, etc. Assim, se faz necessário identificar no ecossistema todos os fatores facilitadores e impeditivos. 

Até esse ponto tudo bem para muito mas o entendimento desse ecossistema obriga a ter uma nova cultura de pensamento. Na maioria das vezes o americano não vem como uma solução pronta, da ideia do seu empreendedor, como acontece muito com o brasileiro. O americano estuda o ecossistema, detecta oportunidades, fraquezas e necessidades desse ecossistema. A partir daí ele começa um trabalho de desenvolvimento tecnológico e do negócio até chegar na solução ou ideia. De forma extremista eu vejo que o brasileiro tem uma ideia e diz que ela é a solução enquanto o americano olha para o mercado para propor uma solução.

Meu posicionamento é extremista para ser didático. Mas eu vejo empresas morrendo a todo momento e vejo ainda novos projetos morrendo a toda hora dentro das empresas. A falta de habilidade de estudar o mercado, seja interno ou externo, aliada à percepção do gasto financeiro desse estudo em ser uma despesa e não um investimento geram esforços totalmente desperdiçados empresarialmente.


(Palestra no MIT - Slide discorrendo sobre o Entrepreneurship ecosystem)

Poderia citar vários casos mas um achei bastante interessante e vou resumi-lo aqui. A Embraer já a alguns anos vem fazendo um grande trabalho de sucesso de internacionalização da empresa. Para competir nesse mercado formada por grandes como Bombardier, Boeing e Airbus, a Embraer através de estudos de mercado detectou que o mercado de aeronaves médias na aviação civil estava carente, sendo que as principais reclamações eram alto custo das aeronaves, barulho excessivo para os passageiros gerando incômodos, alto consumo de combustível, segurança, falta de conforto, entre outros. 

Foi nesse mercado que a Embraer mirou e começou um trabalho fortíssimo para atacar as necessidades e depois de um investimento fortíssimo em desenvolvimento tecnológico que durou mais de dez anos, começou a ter como frutos estrutura que gerassem menos ruídos, motores que consumiam menos, motores que funcionam com Etanol, conforto maior nessas aeronaves. Foi então que a Embraer lançou aeronaves para um mercado pouco explorado.

(Visita à Embraer em Fort Lauderdale)

Quando um membro de nossa missão questionou o CEO Internacional da Embraer sobre as novas empresas que estavam surgindo, principalmente chinesas, como a Embraer estava se preparando? A resposta foi que o investimento tecnológico desenvolvido ao longo dos anos adequados à necessidade do mercado, todas as suas concorrentes deveriam fazê-lo se quisessem competir com a Embraer. Assim a empresa estaria 10 anos a frente várias de suas concorrentes.

Acho que consegui deixar clara as minhas impressões sobre esse ecossistema e como a cultura empreendedora americana o percebe. Vejo que basta internalizarmos esse conceito para mudarmos nossa visão e abordagem para novos negócios. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Missão Empreendedorismo nos Estados Unidos

No início do mês tive a grande oportunidade de acompanhar vários empresários brasileiros na Missão de Empreendedorismo Estados Unidos promovido pela Câmera Americana de Comércio - AMCHAM de São Paulo.

A missão teve como objetivo a visita em empresas americanas, empresas brasileiras que buscaram internacionalização, universidades e startups. Visitamos empresas como:









































O mais interessante nessa missão foram as trocas de experiências empresariais. De como as empresas americanas trabalham e principalmente "pensam". Como o modelo de tributação americano favorece o empreendedorismo. A visão sistêmica que todo empresário possui, ou melhor dizendo, visão do ecossistema. Como a livre negociação entre patrão e empregado gera fluidez e riqueza. Nos próximos posts vou detalhar cada visita e cada experiência absorvida, pois eu acho que foi de uma riqueza muito grande.

Quero agradecer à equipe da AMCHAM e aos amigos empresários que compartilharam comigo essa experiência única.